PERFIL: ELIAS GABA

Iniciamos a série PERFIL entrevistando um dos principais cartolas do Futebol de Mesa paulistano. (Muito mais) amado por muitos e odiado por outros, nosso “Eurico Contursi Dualib del Nero” tem portas abertas em todos os clubes não só da capital, mas também de algumas cidades de São Paulo. Figura constantemente presente nos torneios promovidos pela FPFM, Elias Gaba é sempre lembrado pelo seu forte carisma e grande apoio a botonistas iniciantes, sempre abrindo as portas dos clubes por onde passou a novos adeptos desse esporte que tanto gostamos. Conheça abaixo um pouco mais deste nosso Diretor Administrativo, o “Careca que nunca viu uma perereca!”.

Qual seu nome completo?
Elias Gaba Neto, nascido em 11.09.1955, católico, são-paulino, filho único de Michel e Maria Helena, e do signo de Virgem.

Qual seu apelido e número na FPFM?
Elias, 268.

Fale um pouco sobre você!
Casado com Isabel há 24 anos; pai de dois lindos filhos machos: Rafa e Danilo; formado em Psicologia e Pedagogia; trabalhando ultimamente no Colégio João XXIII (Vila Prudente) como Coordenador Pedagógico do ensino fundamental II e ensino médio; além do futebol de mesa, gosto de tocar violão e assistir filmes.

Desde quando você pratica o futebol de mesa?
Pratico o jogo de botão desde os meus oito anos de idade (1963). É claro, no estrelão! Depois fui para o chão da cozinha (piso avermelhado, bem liso), passei para o piso em taco do quarto e depois a jogar nas mesas oficiais desde 1978. Ganhei meu primeiro time do meu pai com oito anos de idade: um São Paulo com as carinhas dos jogadores.

Quais outros clubes em que você já jogou?
Comecei no clube dos Cafubeiros na Rua Jaboticabal, bairro da Mooca, em 1984. De 1987 a 1999 no G.D.R. 7 de Setembro da Água Rasa; de 2000 a 2004 no Clube Atlético Juventus, e agora no São Judas.

Quais títulos você conquistou?
Além dos títulos por equipes, um de campeão da série Bronze no Indiano em 2000 (5x5 com Celsinho na final) e um 3º lugar na série Máster em 2002 em Americana (5x2 em cima do Mauro Figueiredo).

Qual equipamento que você utiliza atualmente (time, cores, altura, grau)?
Um time azul do Brasil, melhores de todos os tempos, com 4.5mm de altura e grau 21.

Qual a sensação de ter três gerações de botonistas na família?
Na verdade foram apenas duas gerações, pois meu pai era tão criança quanto eu quando jogávamos. Aprendemos e crescemos praticando essa modalidade esportiva (quase) inofensiva. É realmente uma sensação indescritível, pois até hoje jogamos pra valer, sem moleza.

Cite suas influências no futebol de mesa.
Depois do clube dos Cafubeiros, achei que precisava aprimorar minha técnica e enfrentar de igual para igual os grandes federados da época. Quando mandei fazer meu 1º time argola no Lourival, ele me indicou o Maria Zélia. Lá conheci o Mura, Pulga, Azeitona, Perrotti e outros grandes botonistas.

Cite qual foi sua partida inesquecível.
Foram várias:
1. Quando tomei de 16 x 2 do Alberto Silva, num treino no 7 de Setembro. Foi até engraçado, pois o cara só errou um chute no jogo. Não vi a cor da bola!
2. Quando ganhei de 11 x 10 do Paçoquinha num jogo alucinante;
3. E, é claro, quando conquistei meu único troféu de campeão, contra o Celsinho, na Bronze do Indiano em 2000.

Em sua opinião, quais os atributos que um time ou jogador necessita para ser campeão?
Os atributo de time e jogador são diferentes, nesta modalidade. Com relação à equipe, todos têm que estar sintonizados no mesmo objetivo, passar o jogo do adversário corretamente e torcer pela vitória da equipe como um todo. Como botonista individual, o maior atributo de todos é a concentração. Treinar em silêncio é primordial.

Qual sua cor favorita?
Só não gosto do verde nem do azul. As demais são indiferentes. Talvez a branca seja a mais simpática.

Qual sua música favorita?
Meu estilo preferido é o rock. Menos os muito "pesados". A música romântica do Bee Gees/The Beatles também são apreciadas.

Deixe uma mensagem para os fãs!
O que há de se esperar de alguém que não é honesto na mesa durante um jogo de botão? Não devemos querer mais do que a amizade dos membros da equipe, pois ela é tudo que precisamos. Na vida, ter uma mulher que o ama, filhos que participam da vida familiar e muitos amigos são os tesouros da nossa sobrevivência. Pretendo jogar apenas mais uns 30 anos. Então, paciência... Vocês vão ter que me engolir!