segunda-feira, 31 de março de 2008

EDITORIAL

O futebol de mesa possui uma singularidade que o difere dos demais esportes amadores, ou até mesmo dos profissionais, pois ele é ao mesmo tempo um esporte individual e coletivo. Quem o pratica sabe que poderá enfrentar seu colega de equipe numa partida em torneios abertos, e depois ter que jogar ao lado do mesmo nos campeonatos por equipes, torcendo inclusive pela sua vitória. Tais fatores talvez sejam de grande relevância quando analisamos o perfil dos botonistas (ou dos contendores, como preferem alguns), especialmente aqueles que fazem parte do grupo do São Judas.
A base desse grupo vem dos idos da década de oitenta, ainda no século passado (quanto tempo!), quando eram defendidas as cores do saudoso 7 de Setembro, sendo que desde então alguns botonistas procuraram novos caminhos e desafios, outros infelizmente já foram para o andar de cima e hoje jogam tampa sobre as nuvens, e outros simplesmente penduraram a palheta. Entretanto, para cada botonista que deixa o grupo, chegam mais três para somar. E que soma!
Hoje somos quase trinta pessoas compondo o departamento de futebol de mesa do São Judas, preenchendo as categorias máster, adulto e juvenil, e ainda com plantel suficiente para disputar as sérias A1 e Aspirantes do Campeonato Paulista de Futebol de Mesa. E o mais bacana de tudo é que essas quase trinta pessoas interagem entre si dentro e fora das mesas, às vezes por meio eletrônico (como este blog ou o e-mail), às vezes em outros torneios fora do nosso departamento (como o Michelão ou a Onions), ou às vezes pessoalmente, fora do ambiente do futebol de mesa, pra sair e se divertir.
Mas o melhor de tudo é o respeito que temos um pelo outro, independente da posição que cada um ocupa no ranking, se é federado ou não, ou de quantos gols fez ou tomou na última partida que disputou. O que prevalece é a camaradagem! Isso fica nítido nos jogos por equipes, em que os que ficam de fora realmente torcem por um bom desempenho daqueles que estão jogando, e vibram a cada gol, e também nos jogos individuais, aonde, apesar do desejo de conquistar o título de campeão, há sempre a torcida para que o companheiro de equipe também chegue lá.
Atitudes como estas são por demais raras no mundo cada vez mais globalizado e coorporativo em que vivemos hoje. E veja você, querido leitor, que o futebol de mesa nada mais é do que uma competição, também! (Aliás, competição em que se gasta dinheiro com equipamentos, taxas, alimentação, transporte, sendo que a premiação não passa de um troféu ou medalha). Qual seria então o segredo para a longevidade desse grupo? Acredito que um ambiente descontraído, com camaradagem e respeito mútuo são as respostas mais cabíveis, e enquanto houver a recíproca de tais sentimentos – e um boteco próximo, haverá alguém empunhando uma palheta e mirando no gol, independente das cores a ser defendidas!
Parabéns ao São Judas por ser admirado e respeitado enquanto grupo até pelos seus adversários! Mas parabéns principalmente pela forma com que recebe e acolhe seus jogadores, dando-lhes a oportunidade de brincar, de se desenvolver enquanto botonistas, e de fazer parte dessa FAMÍLIA!

7 comentários:

Anônimo disse...

Vou chorar...

Unknown disse...

PARABÉNS!!
EMOCIONANTE!
BEIJOS
JEAN MORETTI

Unknown disse...

PARABÉNS!!
EMOCIONANTE!
BEIJOS
JEAN MORETTI

Anônimo disse...

Sensacional!!!!

Uma das matérias mais bonitas que já li sobre o futebol de mesa e a família SJ!!!

Parabéns a todos nós por fazer deste, o grupo mais feliz do futebol de mesa.

"O convívio é mais prazeroso do que qualquer título" by Rafael Gaba

Abraços!!!

Anônimo disse...

O texto tá legal. Mas dá pra escrever menos ? Muito comprido alguns pulam linhas para chegar logo ao final.

Anônimo disse...

tá com preguicinha de ler? pede pra sair!

Anônimo disse...

Está de parabens... Como um novo adepto do Futebol de mesa...

Achei sensacional a materia..

Abraços por trás!!!

Pastel