
1985 : o Clube dos Cafubeiros era formado por 14 "jogadores de botão" que se reuniam 1 vez por mês para disputar o CAFUBO (CAmpeonato de FUtebol de BOtão) , torneio idealizado pelo velho e bom Sr. Michel. A competição acontecia em uma só mesa, com times tampa da Brianezzi, das 9 da manhã às 9 da noite... e a (coitada) Dona Isabel nunca reclamou!
1988 : em busca de novos horizontes, o grupo descobriu que havia a FPFM e seus torneios. Teve início, então, a nova era de federados com times de acrílico tipo argola feitos pelo Lorival, no G.D.R. 7 de Setembro. Foram 12 anos convivendo com quase 200 botonistas nesse período.
2000 : na esperança de alcançarmos melhores colocações e uma performance cada vez melhor, lá fomos nós rumo ao Juventus. Montamos um verdadeiro esquadrão com Vano, Rubetta, Hylson, Paçoquinha, Alberto, Tadeu, Paolo, Rafa, Lodovico, Faccio, André Filipe e tantos outros. Foram apenas 4 anos vestindo a camisa grená. Muito investimento e um grande patrocinador para pouco tempo no clube , graças a uma falta de visão do então Presidente que foi derrotado agora nas eleições de novembro/09.
No fim de 2003, com a extinção da equipe no moleque travesso, aconteceu o "1º racha" : uns pra cá , outros pra lá, outros sumiram, alguns pararam de jogar ...
Foi então que o Colégio São Judas abriu suas portas em 2004 e por lá permanecemos até o fim de 2009. Nada a declarar !!!
Agora em 2010, infelizmente, é cada um por si !!! O chato "papai" Elias cansou de "tomar conta" da sua ninhada. Cada um vai "voar" conforme o tamanho das suas próprias asas !
FOI UMA LONGA CAMINHADA: conheci muitas pessoas; convivi com muitos atletas; administrei muitas vaidades; sempre fiz questão de controlar o Livro Caixa; conquistamos vários títulos na A2, B, Juvenil , Sub-20, Copa Estado, Brasileiro individual , Abertos , Taças e outros.
FORAM MUITAS AS ALEGRIAS... e raríssimos contra-tempos.
Muitas festas, muitas risadas, muitas viagens ... muita bagunça.
Conviver com essa "molecada" me fez envelhecer mais lentamente: foi um privilégio.
Praticar essa modalidade ao lado do meu pai e filhos ao mesmo tempo foi muito sadio.
Ganhei "muitos filhos" e afilhados.
Rafa e Nhoque sempre foram "carregados" no colo pelos "irmãozinhos" de equipe, principalmente depois que perderam o avô.
Hoje, NÃO EXISTE TRISTEZA NENHUMA: estamos apenas iniciando uma nova fase, parecida com as anteriores pelas quais passamos.
O nosso grupo SEMPRE ESTARÁ EM SINTONIA, mesmo que em times diversos, pois tenho a certeza de que a cada encontro as energias serão renovadas.
OBRIGADO por me deixarem fazer parte das suas vidas!!!
Elias
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